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Na tarde de
ontem a Câmara dos Vereados de Piracicaba, foi palco da democracia segundo
declarações do presidente daquela instituição João Manoel dos Santos (PTB), que
ao falar sobre todos os vetos feitos naquela tarde às pressas sem nenhuma
preocupação em levantar um debate com a população, ou tão pouco de levar em
consideração estudos e pesquisas, por exemplo, da viabilidade de uma ciclovia
na cidade, disse em uma declaração vazia que “isso é democracia”.
Durante a sessão
extraordinária os vereadores decidiram o que é prioridade e necessário para que
o cidadão piracicabano tenha seus direitos aos serviços e recursos dessa
cidade. É claro e totalmente transparente a falta de entendimento sobre
democracia do presidente da câmara dos Vereadores assim como da maioria daquela
bancada, que ao vetar as pressas 31 propostas sem ao menos buscar a
participação da população ou então sem se comprometer com um debate baseado em
estudos e pesquisas sobre as necessidades dessa cidade, os vereadores rompem com
todas as diretrizes que poderiam caracterizar este ato como um debate
democrático.
O que se entende
por democracia é de que está é um ato que garante a participação da população
nas decisões do poder público. Definir as pressas em uma votação totalitária
certamente não integra nenhuma característica democrática e tão pouco uma
preocupação moral em exercer de maneira integra e responsável o comprometimento
politico que deveria existir entre esses senhores que hoje formam a bancada de
vereadores de Piracicaba.
Se não podemos
comemorar um ato democrático, comemoremos então o ato da “dramaturgia
contemporânea” da releitura ou adaptação da obra “O bem amado” de Dias Gomes, este
é o retorno da cidade de Sucupira, é a vida real dando vida a arte.
Sem dúvidas
Piracicaba hoje poderia estar entre os grandes incentivadores da arte cômica,
do teatro do absurdo, da dramaturgia burlesca, em uma releitura sucupiranhense.
..Érica Beltrame
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